Praça das Colônias deve ficar pronta para o bicentenário



As obras na Praça das Colônias, no Suspiro, foram retomadas no último dia 18, e, segundo a Prefeitura de Nova Friburgo, estão em fase final. Fechado desde a tragédia climática de 2011, o espaço deve ser aberto para visitações até o aniversário de 200 anos da cidade, em maio, informou o secretário municipal de Obras, Jefferson Aragão.

“A secretaria está se esforçando para entregar mais esse presente para celebrar as festividades do bicentenário”, disse Aragão, acrescentando que a cobertura da praça, que seria o trabalho mais demorado, já está praticamente pronta, faltando detalhes como pintura, assentamento de pisos, entre outros pequenos detalhes.

Na tarde desta quarta-feira, 25, a equipe de A VOZ DA SERRA esteve no local e verificou que funcionários da Secretaria Municipal de Serviços Públicos estavam fazendo a limpeza do local repleto de entulhos, enquanto outro retocava a pintura de um portão. O telhado estava aparentemente pronto.

De acordo com o governo, as obras recomeçaram depois que a Caixa liberou cerca de R$ 170 mil do convênio do Ministério do Turismo com o município para a reforma da praça. Com intermédio do prefeito Renato Bravo, representantes do Escritório de Gerenciamento de Convênios e Projetos (EGCP) estiveram no Rio conseguiram o restante da verba que faltava.

Orçada em R$ 497.370,29, as obras de reparo do local, realizadas pela Caledônia Construtora Ltda, empresa vencedora da licitação, começaram no início de junho de 2015, mas foram interrompidas três meses depois. O ponto turístico deveria ter sido reaberto no início de 2016. A reforma recomeçou e parou várias vezes. O dinheiro só era liberado em parcelas e após a fiscalização do banco.

A Praça das Colônias foi afetada pelo deslizamento de uma encosta do morro do teleférico em 2011. Situada entre o Teatro Municipal Laercio Ventura e a capela de Santo Antônio, o local foi criado para a divulgação da cultura das nações que participaram da colonização de Nova Friburgo.

Há anos, o espaço tinha uma forte referência cultural, com diversas celebrações típicas dos povos colonizadores destacando costumes e tradições valorizados pelas colônias alemã, espanhola, portuguesa, suíça, húngara, austríaca, italiana, japonesa, libanesa e pan-africana.

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