Samuca Silva e Sepe fecham acordo para pagar o PCCS aos professores de Volta Redonda
Na sala da Primeira Vara Cível do Fórum de Volta
Redonda, na tarde desta terça-feira ( 29) foi assinado o documento relativo ao
PCCS (Plano de Cargos Carreiras e Salários), a partir do que determinou a
Justiça, com base na proposta feita pelo município de Volta Redonda. Também
estavam presentes representantes do Sepe (Sindicato Estadual dos Profissionais
da Educação). A partir da decisão da Justiça, terá início o pagamento do PCCS.
O prefeito lembrou que o acordo ocorre depois de quase 22 anos que a lei foi
criada e que nunca havia sido discutida na prática a ponto de se concretizar o
inicio do enquadramento.
— Fiz questão de vir pessoalmente hoje aqui, na
presença do juiz e dos representantes dos profissionais da Educação, para mais
uma vez, de maneira objetiva, transparente e com muito diálogo, deixar claro
que esse governo respeita a categoria. Algo que nunca havia sido feito. Pode
não ser o ideal, mas é o nosso sinal que iremos continuar fazendo de tudo para
que todos tenham seus direitos respeitados — disse o prefeito Samuca Silva
(Podemos).
Com a determinação judicial desta terça-feira (29),
da qual tomaram ciência as duas partes, cada profissional da educação
enquadrado dentro do processo do PCCS, receberá, por mês, o valor extra de
R$135,98, o que dará cerca de R$ 3,5 milhões por ano repassados para os
contracheques dos servidores.
– Demos o primeiro passo e temos muito que avançar
ainda com base no que foi construído no plano — disse Raul Santos, coordenador
do Sepe. Para a diretora do Sindicato, Conceição Roriz, o passo dado pelo
governo foi fundamental.
“Para a categoria foi muito importante, pois sempre
acreditamos nesse plano e temos muita estrada pela frente que vamos seguir. A
gente acredita que essa iniciativa do governo era uma iniciativa que a
categoria precisava que acontecesse. Acreditamos que nas próximas rodadas de
negociações, os direitos sejam ampliados com certeza”, disse Conceição.
A partir do que foi determinado pela Justiça, o
município fará o primeiro pagamento numa folha complementar em junho, referente
a maio. Também, em setembro deste ano e em janeiro de 2019, irá reavaliar a
possibilidade desses valores serem ampliados com base no fluxo financeiro.
— Foi o segundo compromisso que esse governo assume
a partir de decisão judicial, em menos de três meses e que reforçam nosso
respeito com o funcionalismo. Juntos, são quase R$10 milhões reais que estão
sendo destinados para melhorar a qualidade de vida e para acabar com a
injustiça com esses servidores. Se ainda não é o ideal, são passos importantes
que não eram dados há mais de duas décadas — finalizou Samuca Silva.
Comentários
Postar um comentário