Mãe denuncia abuso sexual em escola municipal
A mãe de uma aluna de uma escola municipal
localizada em Guarus denunciou um funcionário da unidade de ensino por abuso
sexual contra sua filha, uma menina de 8 anos. Ele trabalhava como voluntário
na manutenção do prédio da escola e já foi afastado, segundo a Prefeitura. O
caso está sendo investigado pela Delegacia Especializada de Atendimento à
Mulher (Deam).
Acionada por volta das 14h, a Polícia Militar
informou que, segundo a mãe, a garota foi aliciada pelo suspeito. O crime teria
acontecido há uma semana, mas somente nessa quarta a mulher teria descoberto o
estupro. De acordo com a delegada titular da Deam, Ana Paula Carvalho, a menina
relatou que ajudava o funcionário no trabalho voluntário quando ele, por duas
vezes, teria passado a mão, superficialmente, próximo às partes íntimas dela.
Os militares procuraram o funcionário da
instituição, mas ele já havia se dirigido por conta própria à 146ª Delegacia de
Polícia (Guarus), onde prestou depoimento e foi liberado em seguida, devido à
ausência de flagrante.
Posteriormente, a ocorrência foi registrada como
estupro de vulnerável na Deam, onde o caso será investigado. Em nota, a Polícia
Civil do Estado do Rio de Janeiro informou que, de acordo com policiais da
Deam, “foi instaurado inquérito e as investigações já estão em andamento
naquela unidade. Não houve necessidade de exame pericial na vítima”.
Também por meio de nota, a Prefeitura de Campos
explicou que "tanto a menor quanto sua mãe foram ouvidas pela delegada, e
a estudante foi atendida pela assistente social da Delegacia da Mulher. Os
órgãos de segurança investigam o caso, e a secretaria de Educação, Cultura e
Esporte acompanha a investigação, se colocando à disposição e dando todo o
aporte necessário. A secretaria esclarece, ainda, que cria mecanismos de
combate à situação de assédio em ambiente escolar, com projetos educacionais,
como os do Programa Saúde na Escola, e capacitações profissionais para
identificação de indícios, além de dar todo suporte aos estudantes".
De acordo com a direção da unidade de ensino, o
suspeito era voluntário na escola há três meses, sem contato direto com os
estudantes, “não possuindo vínculos empregatícios e já foi afastado”. O homem
“é uma pessoa conhecida no bairro e se apresentou voluntariamente à delegacia
para prestar esclarecimentos, de onde foi liberado”, finalizou.
A delegada Ana Paula ainda aguarda os
depoimentos das duas irmãs da vítima e da diretora da escola e pede para que,
se alguma criança da unidade tenha relatado aos pais ter sido vítima de algum
ato do funcionário, que compareça ao Deam para ajudar a corroborar com o
depoimento da menina e auxiliar nas investigações.
Comentários
Postar um comentário