Obras em andamento na Uenf
Estão em andamento as obras de adequação dos centros
da Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro (Uenf), em Campos,
que envolvem reformas no Hospital Veterinário (HVET), no Centro de Ciências do
Homem (CCH) e Centro de Ciências e Tecnologias Agropecuárias (CCTA). O contrato
representa a segunda etapa da obra, sendo executada com recursos da Fundação de
Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj). As obras de adequação
foram licitadas em 2012 e iniciadas em outubro de 2014. Mas, devido à falta de
repasses financeiros por parte do Estado, não foram concluídas.
Segundo o prefeito da Uenf, Rogério Castro, as obras
tiveram que ser encerradas devido à falta de recurso retornando somente em 15
de maio deste ano. A previsão é de que elas sejam concluídas em dois meses.
As obras foram iniciadas nos quatro centros, tendo
sido executado aproximadamente 60% do contrato. Foram concluídos os serviços
previstos no Centro de Biociências e Biotecnologia (CBB) e Centro de Ciência e
Tecnologia (CCT).
O gerente de Projetos de Engenharia da Prefeitura da
Uenf, Gabriel Smiderle, estimou a data de conclusão dos reparos. “A data de
conclusão prevista é 24 de outubro para todas as reformas. No CCTA, estamos
quase concluindo as salas de coordenação de graduação e estamos fazendo acessos
no prédio Planta Piloto. No Hospital Veterinário, optou-se pela reforma da
fachada, que estava em péssimo estado e causando infiltrações nas salas. No
CCH, a reforma está quase concluída”, disse Gabriel.
O engenheiro também comentou que estão em andamento
as obras, com recursos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), de
conclusão do Galpão para Bovinos, Galpão para Equinos, Galpão para Caprinos e
brevemente será iniciada a obra de Complementação do Prédio Anexo ao CCH.
Dificuldades enfrentadas – Tradicional no
estado do Rio de Janeiro, a Uenf, localizada na avenida Alberto Lamego, no
Parque Califórnia, passou por grandes dificuldades nos últimos anos. A
instituição enfrentou uma grave crise financeira: professores e estudantes
fizeram greve e as aulas foram suspensas por vários meses. Outro problema foi a
falta de segurança, que resultou em arrombamentos, furtos e roubos dentro do
campus. Apesar da situação complexa, a universidade tem se recuperado, tanto no
aspecto financeiro quanto na educação e segurança.
No último mês de abril, o serviço de vigilância
retornou depois de quase dois anos. O trabalho havia sido cancelado por conta
dos problemas econômicos. Agora, são cerca de 60 vigilantes trabalhando em
locais diferentes da universidade. Durante a manhã, tarde e noite, são sete
profissionais que atuam na área externa, que é vigiada 24 horas por dia.
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