Novembro do desgosto Nas lendas urbanas da política, agosto sempre foi o “mês do desgosto”. No dia 24, em 1954, Getúlio Vargas se suicidou. Em 1961, 25, renunciou Jânio Quadros, com sete meses de mandato. Há quatro anos, no dia 13, morria o então presidenciável Eduardo Campos, vítima de acidente aéreo. Porém, novembro tem se firmado como o mês das prisões de políticos no Rio. Anthony Garotinho, em 16 de 2016. Sérgio Cabral no dia seguinte. A cúpula da Alerj no ano seguinte. Também em 2017, no dia 22, Rosinha Garotinho foi presa pela primeira vez (a terceira do marido). E, agora, no apagar das luzes do mês e do governo, Luiz Fernando Pezão. Na Boca de Lobo A prisão de Pezão é mais um capítulo da triste história do Rio de Janeiro nos últimos anos. De todos os ex-governadores vivos, apenas Moreira Franco nunca foi preso (embora seja alvo de denúncias). Antes de Pezão, foi preso o ex-governador Cabral, que o antecedeu, também, no Governo do Estado. Também cumprindo prisão...